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Infertilidade masculina: como pode surgir?
A infertilidade masculina é responsável por uma parte significativa dos casos de dificuldades para engravidar, podendo ser causada por fatores genéticos, hormonais ou problemas estruturais. É essencial entender as causas e buscar o tratamento adequado. Se você está enfrentando esse desafio, continue lendo para saber mais sobre como diagnosticar e tratar a infertilidade masculina.
Infertilidade Masculina: Como Exames Genéticos Ajudam no Diagnóstico e Tratamento
A infertilidade masculina é a incapacidade de um casal engravidar após um ano de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos. Embora muitas vezes associada às mulheres, a infertilidade nos homens representa cerca de 40% a 50% dos casos. Entre as diversas causas, os fatores genéticos desempenham um papel crucial e, muitas vezes, desconhecido. O Papel dos Genes na Infertilidade Masculina A produção de espermatozoides e sua capacidade de fertilização dependem de processos biológicos complexos, regulados por fatores genéticos. Alterações no DNA podem comprometer diretamente a quantidade e qualidade dos espermatozoides, resultando em condições como: Azoospermia – ausência total de espermatozoides no sêmen.Oligospermia – baixa concentração de espermatozoides.Alterações na morfologia e motilidade espermática – dificultando a fecundação do óvulo. Estima-se que 10 a 15% dos casos de infertilidade masculina tenham uma origem genética. Por isso, exames genéticos são recomendados quando outras causas comuns, como a varicocele, são descartadas. Principais Doenças Genéticas Associadas à Infertilidade Masculina Síndrome de Klinefelter (47,XXY): Alteração cromossômica mais comum em homens inférteis, afetando o desenvolvimento dos testículos e reduzindo a produção de testosterona e espermatozoides. Microdeleções no cromossomo Y: Perda de segmentos genéticos nessa região pode causar azoospermia ou oligospermia severa. Fibrose cística (mutações no gene CFTR): Pode resultar na ausência dos ductos deferentes, impedindo o transporte dos espermatozoides. Mutação no gene AR (receptor de andrógenos): Afeta a resposta do corpo aos hormônios masculinos, comprometendo a espermatogênese. Como os Exames Genéticos Ajudam no Diagnóstico? O avanço das tecnologias genéticas permite a identificação de mutações específicas associadas à infertilidade. Isso possibilita um diagnóstico mais preciso e auxilia na definição das melhores opções de tratamento ou planejamento familiar. Exames genéticos para infertilidade masculina incluem: Cariótipo: Avalia alterações cromossômicas, como a Síndrome de Klinefelter. Microarray cromossômico: Detecta pequenas deleções e duplicações no DNA. Teste de microdeleção do cromossomo Y: Identifica mutações nessa região, associadas a espermatogênese deficiente. Sequenciamento genético: Analisa genes específicos ligados à fertilidade masculina. Tratamentos e Opções de Reprodução Assistida Quando a infertilidade masculina tem uma causa genética, técnicas de reprodução assistida podem ser indicadas, como: Fertilização in vitro (FIV): Permite a fecundação do óvulo em laboratório, aumentando as chances de sucesso.Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): Injeção de um espermatozoide diretamente no óvulo, indicada para casos graves de oligospermia ou azoospermia.Aconselhamento genético: Essencial para orientar o casal sobre o risco de transmissão de alterações genéticas para os filhos. Exame de Infertilidade Masculina: O Que a Vinci Oferece? O Painel de Infertilidade Masculina da Vinci avalia 37 genes relacionados à infertilidade masculina, fornecendo um diagnóstico preciso e orientando o melhor tratamento.