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Entendendo o HPV: O que é, como prevenir e tratar

Entendendo o HPV: O que é, como prevenir e tratar

Descubra o que é o Papilomavírus Humano (HPV), como ele é transmitido, os sintomas e complicações que pode causar, e as melhores formas de prevenção e tratamento. A conscientização é a chave para a saúde. Confira nosso post completo!

Como Saber se Tenho HPV? Sintomas, Tipos e Testes do Vírus

Como Saber se Tenho HPV? Sintomas, Tipos e Testes do Vírus

O HPV (papilomavírus humano) é um vírus muito comum, com mais de 200 tipos, sendo que alguns causam verrugas genitais e outros estão associados a cânceres como o de colo do útero, garganta e ânus; muitas vezes é assintomático, mas pode ser detectado por exames como Papanicolau e teste de DNA-HPV, especialmente em mulheres de 25 a 64 anos; a prevenção inclui uso de preservativo, vacinação e exames regulares; a Vinci oferece kits de autocoleta que identificam o vírus com 100% de precisão, anos antes dos sintomas, indicando se é de alto ou baixo risco para o desenvolvimento de câncer.

Hormônio Anti-Mülleriano: Avaliação da Reserva Ovariana

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Você conhece o Hormônio Anti-Mülleriano (AMH) e sua importância na avaliação da reserva ovariana? Este marcador reflete a quantidade de óvulos disponíveis e auxilia na previsão de respostas a tratamentos de fertilidade. A Vinci Lab disponibiliza exames de AMH que podem ser realizados no conforto de sua casa, proporcionando praticidade e confiabilidade. Leia mais e descubra como monitorar sua saúde reprodutiva com a Vinci Lab.

O que é o rastreio do Câncer de colo do útero e sua relação com o HPV?

O que é o rastreio do Câncer de colo do útero e sua relação com o HPV?

Você sabia que o câncer de colo do útero tem forte ligação com o HPV, um vírus comum e muitas vezes silencioso? Neste artigo, explicamos como essa relação acontece e por que é tão importante fazer o rastreio regular. A Vinci Lab oferece testes e exames práticos que podem ser feitos no conforto da sua casa. Clique e descubra como se prevenir!

HPV: tenha cuidado com a doença

HPV: tenha cuidado com a doença

O HPV (Vírus do Papiloma Humano) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo.  De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, estima-se que entre 9 e 10 milhões de pessoas estejam infectadas pelo HPV no país, com aproximadamente 700 mil novos casos anuais. Embora a maioria dos casos de infecções sejam assintomáticos e desaparecem espontaneamente, algumas podem levar a complicações graves, como o desenvolvimento de câncer.  Portanto, é crucial entender o que é o HPV, seus sintomas, possíveis consequências, métodos de diagnóstico, tratamento e, principalmente, as formas de prevenção. O que é HPV?                 Faça o seu exame O HPV é um grupo de mais de 200 tipos de vírus relacionados, dos quais cerca de 40 podem ser transmitidos através do contato sexual, afetando as áreas genitais, boca e garganta. Esses vírus são classificados em dois grupos principais: *HPV de baixo risco: Podem causar verrugas genitais, mas raramente estão associados ao câncer. *HPV de alto risco: Estão associados a vários tipos de câncer, incluindo câncer do colo do útero, ânus, pênis, vagina, vulva e orofaringe. A transmissão do HPV ocorre principalmente através do contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral. Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo contato direto com a pele infectada. É importante notar que o uso de preservativos reduz, mas não elimina completamente, o risco de transmissão, pois o HPV pode infectar áreas não cobertas pelo preservativo. Sintomas da doença Muitas pessoas infectadas pelo HPV não apresentam sintomas e podem eliminar o vírus espontaneamente sem nunca saber que foram infectadas. No entanto, quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir: *Verrugas genitais: Pequenas protuberâncias ou grupos de protuberâncias na região genital ou anal. Podem ser pequenas ou grandes, elevadas ou planas, ou em forma de couve-flor. *Verrugas comuns: Protuberâncias ásperas que geralmente aparecem nas mãos e dedos. *Verrugas plantares: Verrugas que aparecem nas solas dos pés. *Verrugas planas: Lesões planas e ligeiramente elevadas que podem aparecer em qualquer parte do corpo. Nos casos de infecção por tipos de HPV de alto risco, as alterações celulares podem ser assintomáticas até que evoluam para estágios mais avançados, como o câncer. Por isso, o rastreamento regular é fundamental para a detecção precoce. O que a HPV pode causar futuramente no nosso organismo?  A infecção persistente por tipos de HPV de alto risco pode levar ao desenvolvimento de câncer. O processo geralmente é lento e pode levar anos ou até décadas para se desenvolver após a infecção inicial. Os tipos de câncer mais comumente associados ao HPV incluem: *Câncer do colo do útero: quase todos os casos são causados pelo HPV. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos. *Câncer anal: o HPV está relacionado a cerca de 90% dos casos. *Câncer orofaríngeo: afeta a parte posterior da garganta, incluindo a base da língua e as amígdalas. O HPV está relacionado a uma proporção significativa desses casos. *Câncer de pênis: embora raro, o HPV está implicado em uma porcentagem considerável dos casos. *Câncer de vulva e vagina: o HPV também pode estar envolvido no desenvolvimento desses cânceres. É importante destacar que nem todas as infecções por HPV de alto risco levarão ao câncer. Fatores como o sistema imunológico do indivíduo, tabagismo e coinfecção com outras doenças podem influenciar na progressão da doença. HPV em mulheres Nas mulheres, o HPV é particularmente preocupante devido à sua forte associação com o câncer do colo do útero.  A infecção inicial é geralmente assintomática, e as alterações celulares precoces não causam sintomas visíveis.  Portanto, o rastreamento regular através do exame de Papanicolau (citologia cervical) é essencial para detectar alterações pré-cancerosas e permitir intervenções precoces. Além do câncer cervical, o HPV pode causar verrugas genitais e está associado a outros cânceres anogenitais e orofaríngeos em mulheres. HPV em homens Nos homens, o HPV pode causar verrugas genitais e está associado a cânceres como o de pênis, ânus e orofaringe.  Assim como nas mulheres, muitas infecções são assintomáticas e desaparecem sem intervenção.  No entanto, a falta de sintomas não significa ausência de risco de transmissão ou desenvolvimento de complicações futuras. Diagnóstico da doença O diagnóstico do HPV pode ser realizado de várias maneiras, como, por exemplo: Exame clínico Observação direta de verrugas genitais ou outras lesões cutâneas características. Exame de Citologia (Papanicolau) Utilizado em mulheres para detectar alterações celulares no colo do útero que podem indicar infecção por HPV ou alterações pré-cancerosas. Testes de DNA do HPV Detectam a presença de material genético do vírus em células cervicais, identificando especificamente os tipos de alto risco. Atualmente, não há testes de HPV aprovados para homens ou para identificar o vírus em outras áreas além do colo do útero.  No entanto, homens que apresentam verrugas genitais ou outros sintomas devem procurar avaliação médica. Exame por fluidos Se você desconfia de sintomas de câncer do colo do útero, não hesite em buscar orientação médica e realizar exames que possam apontar resultados sobre a doença.  Na Vinci Lab, você pode encontrar kits para realizar o exame através da secreção vaginal ou da coleta de fezes. Além de poder fazer os testes em casa, nós também oferecemos assessoria médica para compreender os resultados do exame.  HPV tem cura? Vale ressaltar, desde já, que não existe uma cura para o HPV. Na maioria dos casos, o sistema imunológico do corpo elimina o vírus naturalmente.  No entanto, as manifestações clínicas, como verrugas genitais e alterações celulares pré-cancerosas, podem ser tratadas. Como funciona o tratamento contra a doença? O tratamento do HPV foca nas lesões causadas pelo vírus: Verrugas genitais Podem ser tratadas com medicamentos tópicos, como imiquimode, podofilina ou ácido tricloroacético. Procedimentos como crioterapia, eletrocauterização ou excisão cirúrgica também podem ser utilizados. Lesões pré-cancerosas No caso de alterações celulares no colo do útero, procedimentos como a excisão eletrocirúrgica da zona de transformação (LEEP) ou conização podem ser recomendados para remover o tecido anormal. É importante ressaltar que o tratamento das lesões não elimina o vírus do organismo, e novas lesões podem surgir. Portanto, o acompanhamento médico regular é fundamental. Como se precaver dessa DST?  A prevenção do HPV envolve: *Vacinação: recomendada para meninos e meninas a partir dos 9 anos. *Uso de preservativos: reduz o risco, mas não elimina completamente. *Exames regulares: mulheres devem realizar o rastreamento com a Citologia (Papanicolau) ou, preferencialmente, com o teste molecular para HPV (DNA)  periodicamente. A importância da vacina contra HPV A vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção dos tipos mais perigosos do vírus. Disponível pelo SUS para crianças e adolescentes, a vacinação antes do início da vida sexual garante maior proteção. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi estabelecido metas para que 90% das meninas estejam vacinadas contra o HPV até os 15 anos de idade, visando reduzir a incidência de cânceres relacionados ao vírus.  O HPV é uma infecção comum, mas pode trazer graves consequências à saúde. A prevenção por meio da vacinação e exames regulares é essencial.  Caso haja infecção, o acompanhamento médico adequado pode evitar complicações!

Março Lilás: Conscientização e Prevenção do Câncer de Colo do Útero

Março Lilás: Conscientização e Prevenção do Câncer de Colo do Útero

Março é o mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do câncer de colo do útero, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. A campanha Março Lilás tem como objetivo reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O câncer de colo do útero é causado, na maioria dos casos, pela infecção persistente pelo HPV (Papilomavírus Humano), uma infecção sexualmente transmissível. A vacinação contra o HPV e a realização periódica de exames são fundamentais para reduzir os riscos e aumentar as chances de cura. Prevenção: A Importância da Vacina Contra o HPV A vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção do câncer de colo do útero e de outras doenças relacionadas ao vírus. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina está disponível gratuitamente no SUS para: Meninas de 9 a 14 anos Meninos de 11 a 14 anos A vacina pode prevenir 70% dos casos de câncer de colo do útero e 90% das verrugas genitais, sendo uma estratégia essencial de prevenção. Rastreamento: Exame Molecular do HPV O rastreamento da infecção pelo HPV é recomendado para todas as mulheres entre 25 e 65 anos, devendo ser realizado a cada 3 anos. O exame mais eficaz para esse diagnóstico é o Exame Molecular do HPV, que detecta o DNA do vírus em uma amostra de secreção vaginal. Esse exame também identifica os subtipos do HPV, classificando-os em alto ou baixo risco oncogênico. Os subtipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero. Em comparação ao exame de Papanicolau (citologia oncótica), o Exame Molecular do HPV permite uma detecção mais precoce, ajudando a evitar tratamentos desnecessários e melhorando o monitoramento das pacientes. Benefícios do Teste de DNA do HPV A adoção do teste de DNA do HPV como principal método de rastreamento pode trazer benefícios significativos, como: Redução da incidência do câncer de colo do útero Diminuição da mortalidade Diagnóstico precoce e preciso Prevenção de tratamentos invasivos desnecessários Março Lilás: Cuide da Sua Saúde Neste Março Lilás, reforçamos a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Converse com seu médico sobre as melhores estratégias para sua saúde e incentive outras mulheres a realizarem seus exames. A prevenção e a informação são as maiores aliadas na luta contra o câncer de colo do útero. Não deixe de realizar seus exames regularmente! Artigo elaborado por Dr. Gustavo Campana (CRM 112.181)

Câncer de colo do útero: o que é, sintomas e tratamentos

Câncer de colo do útero: o que é, sintomas e tratamentos

O câncer de colo do útero é uma das principais preocupações de saúde pública entre as mulheres, mas também é uma das doenças mais preveníveis quando diagnosticada precocemente.  Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse câncer é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de mama e colorretal.  A boa notícia é que medidas preventivas como exames regulares e vacinação contra o HPV podem reduzir significativamente os riscos da doença!  Neste artigo, você entenderá o que é o câncer de colo do útero, seus principais sintomas, fatores de risco, formas de tratamento e, principalmente, como preveni-lo. Continue a leitura e descubra como proteger sua saúde! Faça o seu exame O que é o colo do útero?  O colo do útero é a parte inferior do útero, conectando-o à vagina. O órgão desempenha um papel essencial na saúde reprodutiva da mulher, funcionando como uma barreira protetora contra infecções e permitindo a passagem do bebê durante o parto.  Devido à sua posição e função, essa região está suscetível a diversas condições, incluindo infecções por HPV (papilomavírus humano), que podem levar ao desenvolvimento do câncer de colo do útero. Como surge o câncer de colo do útero?  O câncer de colo do útero ocorre quando células anormais começam a crescer descontroladamente na região cervical. Essas alterações celulares são, na maioria das vezes, causadas pelo HPV, um vírus altamente prevalente na população mundial.  O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, anualmente, cerca de 16.710 novos casos de câncer de colo do útero sejam diagnosticados no Brasil. Esse tipo de câncer é o terceiro mais comum entre mulheres no país, atrás apenas do câncer de mama e colorretal. O que provoca o câncer de colo do útero? A principal causa do câncer de colo do útero é a infecção persistente por tipos de HPV de alto risco, como os tipos 16 e 18, responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical. Outros fatores de risco incluem: Tabagismo: dobra as chances de desenvolver a doença. Sistema imunológico enfraquecido: aumenta a vulnerabilidade a infecções persistentes pelo HPV. Múltiplos parceiros sexuais sem preservativo: eleva a exposição ao vírus. Histórico familiar da doença. Uso prolongado de anticoncepcionais orais. Sintomas da doença Nos estágios iniciais, o câncer de colo do útero pode ser assintomático, o que reforça a importância dos exames preventivos. Nos estágios mais avançados, os sintomas podem incluir: Sangramento vaginal anormal, especialmente após relações sexuais. Dor pélvica persistente. Corrimento vaginal com odor forte. Desconforto ou dor durante as relações sexuais. Câncer de colo do útero tem chances de cura? Sim, se diagnosticado precocemente, o câncer de colo do útero pode ser tratado com sucesso.  De acordo com a Fundação do Câncer, a taxa de sobrevida em cinco anos para pacientes diagnosticados no estágio inicial é de aproximadamente 92%.  No entanto, quando a doença é descoberta em estágios mais avançados, as chances de cura diminuem consideravelmente. Diagnóstico da doença O diagnóstico do câncer de colo do útero é feito principalmente por exames preventivos, como a Citologia ( Papanicolau) e o teste molecular de HPV.  O exame molecular de HPV oferecido pela Vinci Lab é um dos mais avançados métodos de detecção precoce. O teste utiliza a tecnologia de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para identificar os genótipos de HPV de alto e baixo risco.  Esse exame permite detectar a infecção antes mesmo de haver alterações celulares, possibilitando um acompanhamento mais preciso e prevenindo complicações graves. Exame Vinci Lab A Vinci Lab oferece um exame inovador que pode ser realizado no conforto da casa da paciente, por meio de auto coleta. Algumas informações sobre o exame incluem: 1.Auto coleta: sem necessidade de deslocamento até o laboratório, o kit é enviado para a casa da paciente, permitindo a coleta de forma simples e segura. 2.Laboratório certificado: parceria com laboratórios credenciados nacional e internacionalmente. 3.Tecnologia avançada: utiliza PCR para detectar os tipos de HPV mais perigosos (16 e 18) e os de baixo risco (6 e 11). 4.Assessoria médica: especialistas revisam e explicam os resultados para garantir um melhor entendimento do diagnóstico. 5.Prazo do exame: o resultado é disponibilizado em até 8 dias úteis. Como funciona o tratamento do câncer de colo do útero O tratamento do câncer de colo do útero varia conforme o estágio da doença. As opções incluem: Cirurgia: indicado para estágios iniciais, pode envolver a remoção de uma parte do colo do útero ou do órgão inteiro (histerectomia). Radioterapia: uso de radiação para destruir as células cancerígenas. Quimioterapia: administração de medicamentos para eliminar as células malignas, geralmente usada em estágios avançados. Terapia-alvo: tratamentos que atacam especificamente células cancerígenas sem afetar tecidos saudáveis. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso do tratamento, reforçando a importância dos exames regulares. Formas de prevenção para o câncer de colo do útero A prevenção é essencial para reduzir a incidência da doença. Algumas medidas incluem: Vacinação contra o HPV Disponível no SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacinação pode reduzir em até 90% o risco de câncer cervical. Uso de preservativo Reduz a exposição ao HPV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Evitar o tabagismo Fumar prejudica o sistema imunológico, tornando mais difícil eliminar infecções pelo HPV. Exames regulares A Citologia (Papanicolau) e o exame molecular de HPV são fundamentais para a detecção precoce. Cuide da sua saúde O câncer de colo do útero é uma doença evitável e tratável quando diagnosticada a tempo.  A informação e a prevenção são as melhores armas para reduzir a mortalidade causada por essa enfermidade.  Faça exames regularmente e não esqueça de se prevenir!   

O que é a Auto Coleta do exame HPV?

O que é a Auto Coleta do exame HPV?

A autocoleta para HPV é um procedimento de coleta de amostra vaginal realizado pela própria paciente. Esse método foi desenvolvido para ampliar o rastreamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) entre mulheres, devido à importância da prevenção do câncer de colo do útero e para ajudar a contornar o desconforto dos exames pélvicos. Autocoleta para HPV: Eficácia e Aceitação Faça o seu exame Estudos mostram que amostras auto-coletadas possuem sensibilidade e especificidade comparáveis às amostras coletadas clinicamente. Além disso, a autocoleta foi considerada altamente aceitável entre as mulheres e um fator chave para aumentar a adesão aos programas de rastreamento do câncer de colo uterino. A autocoleta é recomendada por instituições de referência, como:         Organização Mundial da Saúde (OMS);         Sociedade Americana de Colposcopia e Patologia Cervical;         Sociedade Brasileira de Ginecologia. De acordo com o Ministério da Saúde, o exame preventivo para câncer de colo do útero deve ser realizado por indivíduos com cavidade vaginal e sexualmente ativos, na faixa etária de 25 a 64 anos. Estudos sobre a Autocoleta para HPV Um estudo realizado com mais de 250 pacientes na África avaliou a capacidade de detecção do HPV, comparando a autocoleta vaginal com o método tradicional realizado por profissionais da saúde. Os resultados indicaram que a autocoleta detectou 15% mais casos de HPV do que a coleta clínica. No caso da detecção de HPV de alto risco oncogênico, a positividade da autocoleta foi de 24,9%, enquanto a coleta clínica detectou 15,8% dos casos. Em uma genotipagem estendida (considerando genótipos de alto e baixo risco), a autocoleta demonstrou maior eficácia na detecção da maioria dos genótipos. Outro estudo, conduzido com 385 mulheres na Espanha, comparou amostras pareadas de autocoleta vaginal e coleta cervical feita por médicos. Foram analisados dois perfis de pacientes:       1. Mulheres sem histórico de infecção por HPV;       2. Mulheres provenientes de serviços citopatológicos. Os resultados apontaram que, em todos os cenários, a autocoleta vaginal identificou uma maior quantidade de casos de HPV de alto risco, com diferença estatisticamente significativa entre os métodos. Autocoleta: Preferência entre Mulheres O estudo também avaliou a percepção e aceitabilidade da autocoleta. Os resultados indicaram experiências positivas, com grande parte das participantes preferindo a autocoleta vaginal em relação à coleta tradicional. Conclusão A autocoleta para HPV é uma alternativa eficaz e validada para o rastreamento do câncer de colo do útero, além de ser uma opção menos invasiva e mais confortável para as mulheres. Com o apoio de entidades médicas e estudos robustos, essa estratégia se consolida como um método seguro e confiável para a prevenção do HPV. Texto elaborado por Dr. Gustavo A. Campana (CRM 112.181)

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